quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Registro autoral para letra de músicas, partituras, poesias, livros, etc.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Dez coisas que detesto no trânsito
Dez coisas que eu detesto no trânsito:
1. Congestionamento: Tem que estar no topo da lista mesmo. Hoje não é somente em grandes cidades, mas nas médias e até pequenas. É congestionamento nas estradas, nas vias expressas, nas avenidas, nas ruas, nos estacionamentos. Não mais somente nos dias úteis, mas nos finais de semana também.Você sai da garagem e... Tudo parado. Se eu saio 5:15 hs da manhã, em 5 minutos estou na Airton Senna (S. Paulo) e fico... Parado. Não tem essa de horário, não. De madrugada, duas, três da manhã, as marginais não chegam a nos fazer parar, mas o fluxo é grande. Em breve o trânsito de S. Paulo vai dar um nó, de forma que teremos que abandonar os carros e irmos a pé para casa.
2. Caminhões e ônibus: Felizmente grande parte dos profissionais da área é de ótimos motoristas. Mas um errinho sequer e adeus carro e até a vida. Esses veículos gigantescos não foram feitos para andar junto com os pequenos automóveis. E a poluição que causam? É fumaça e um cheiro horrível de óleo diesel. Compreendo a importância desses veículos, mas deveriam ter pistas somente para eles.
3. Corredor para motos: Os motoqueiros são vítimas sempre. Vítimas do sistema criado pelas empresas e por eles mesmos. A lei diz que devem ocupar o espaço de um carro, mas nunca respeitam isso. Temos que fazer um corredor (corredor da morte, para mim) onde se alguém quiser trocar de faixa, vai ter muita dificuldade. Quando um dos motoqueiros ou motoristas vacila, o acidente é inevitável.
4. Maus motoqueiros: falando em motos e seus "pilotos," uma minoria ruim estraga a imagem da maioria boa. Temos medo quando alguém de capacete se aproxima. Mas o problema mais comum é o desrespeito às leis de trânsito. É como se moto não tivesse que obedecer nada e a ninguém. Chutam retrovisores, xingam, costuram e por aí vai. Se você se envolver em um acidente com moto, cuidado, pois pode ser agredido e ter seu automóvel depredado. Felizmente, como eu disse, é uma minoria de maus motoqueiros que faz isso.
5. Excesso de velocidade: Tem gente que não se manca. Você está na velocidade máximo limite e sempre tem algum irresponsável colado na traseira querendo te jogar para fora da pista, até mesmo em curvas, subidas e descidas de serras. Você já teve a infelicidade de estando a 120 km p/h passar uma moto a mais de 180? Na Rodovia dos Bandeirantes um desses me passou entre a linha branca da última faixa da esquerda e o gramado. O barulho e a vibração do motor eram tão grandes que me assustou. Aparece do nada, em virtude da velocidade tão grande.
6. Barulho desnecessário: Sempre tem alguém que gosta de provocar os outros e aparecer. Encosta do seu lado aquele doido com uma “bazuca” (super grave) e uma música ridícula exaltando às drogas, prostituição e marginalidade. E as motos estourando escapamento? Alteram o ponto de ignição provocando um ruído que parece tiro. Dia desses, os motoristas abandonaram seus veículos num túnel no RJ por esse motivo.
7. Estacionamento: Outra dificuldade é estacionar. Na rua somos roubados. Na zona azul, quando achamos, não temos segurança nenhuma. Nos shoppings e hipermercados, em vésperas de dias comemorativos, esquece. Só restaram os pagos. Caros demais!
8. Indústria das multas: Creio que todo cidadão deve respeitar as leis, sem dúvida. O que não suporto é essa indústria de multas que não educa, não pune, nem traz benefício algum, senão para os arrecadadores. Dinheiro para prefeituras e terceirizados. Vacilou, tomou multa. Acredito que deveria haver fiscalização no trânsito, onde o infrator fosse parado, informado de sua infração e assinasse a multa. Bêbado, se não quiser, não leva multa. Não faz o teste do bafômetro, apela para um advogado e sai impune.
9. Impunidade: Não existe punição ou é apenas uma punição simbólica para quem causa acidentes. Os únicos punidos são as vítimas.
10. Finalmente - carro quebrado: Ninguém merece. Mas se for feito uma manutenção correta, o risco é bem menor.
Sorte de quem trabalha perto de casa, em ruas e cidades tranquilas ou dispõe de horários alternativos. Que Deus nos ajude e nos proteja nesse transito caótico.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
The Commodores - Jesus is Love
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Simples gestos marcam uma vida.
Um executivo, sempre muito ocupado com o trabalho, negócios e reuniões quase não tinha tempo para sua família. O seu pequeno filho de cinco anos de idade poucas vezes o via. Seu pai nunca brincava com ele.
Certo dia, saindo de casa com o horário curtíssimo para pegar um vôo, passou pelo seu filho no jardim e deu apenas um “tchau filho” rapidamente, preocupado com a reunião importantíssima que participaria. Nem um beijo ou ao menos um abraço.
O garotinho chama pelo seu pai e diz: Papai, você pode encher o pneu de minha bicicleta? Ele está vazio.
Que absurdo! Sou um homem ocupado demais para fazer uma tarefa tão banal – pensou a princípio. Mas era o seu filho. Desde o seu nascimento nunca havia dado nenhuma atenção a ele.
O pai foi procurar a bomba e encher o pneu da bicicleta. Também teve que colocar a corrente, que saíra da catraca. Sujou a sua mão de graxa. Isso o fez perder o vôo e consequentemente a reunião.
Dois dias depois ele volta de viagem, um pouco abatido. Não tinha sido fácil contornar os problemas gerados pela sua ausência na primeira das muitas reuniões que foram feitas naqueles dias.
Na manhã seguinte, quando sai novamente para o trabalho, seu filho corre para os seus braços e diz:
- Papai, eu te amo! E corre para a sua bike.
O pai surpreso, pois pela primeira vez o seu filho disse isso a ele, pergunta:
- Por que você me ama?
O garotinho já dando a primeira pedalada, responde sem olhar para traz:
- Sei lá. Acho que é porque você encheu o pneu da minha bicicleta.
Você tem dado seu tempo às pessoas a quem você ama?
Um simples gesto pode marcar uma vida.
Pr. Altemar Rocha.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Amigo de Verdade
Jesus deu a sua vida por nós, ainda que estávamos mortos em nossos pecados.
Pr. Altemar Rocha
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Vai comprar impressora? Veja Epson x HP.
Comprei uma epson cx 5600 (multifuncional) e deparei com as seguintes situações:
Ela utiliza quatro cartuchos que custam por volta de R$ 25,00 cada um (5 ml) e imprime cerca 80 páginas (preto).
Depois de seis meses, o software dela a faz parar e ir a uma autorizada apenas para zerar o contador interno. Essa revisão é gratuita, pois ainda está na garantia. No entanto, dependendo de onde tiver uma autorizada, será dispendiosa a locomoção, perde-se tempo e você ficará sem a impressora por alguns dias.
Quando chega a 3.000 cópias, novamente ela para. Isso serve apenas para vender um dispenser novo, sendo que o original nem está cheio. Isso você terá que pagar, mesmo estando ainda na garantia. Você pode instalar um externo, o que não é difícil. Tem vídeos no youtube que ensinam como faze-lo. Ainda falta zerar o contador interno. Se não quiser levá-la à autorizada, pode-se baixar um destravador na internet. (veja em um tutorial).
Uma opção para o elevado custo dos cartuchos são os bulk-inks, que tem um chip que “dribla” o software da impressora e são recarregáveis. Encontramos as tintas e os bulk-inks em casas do ramo ou na internet. Os melhores são os de mangueiras, onde as tintas ficam nos tubos e são sugadas para os cartuchos. Os que recarregamos nos próprios cartuchos dá muito trabalho, pois nem sempre a impressora reconhece os cartuchos e aí se precisa passar uma borracha no chip e recoloca-los várias vezes. É uma sujeira tremenda.
Bom... Usando cartuchos originais ou os bulk-ink que vem da China e "enganam" a impressora para usar esses recarregáveis, essa impressora certamente entupirá os bicos de impressão e aí vai pro lixo, pois fica caro para trocá-los. Sim, as Epson tem os bicos de impressão na própria máquina. Se entupir, já era.
Recentemente vi numa grande loja de São Paulo, sendo retirado todos os compatíveis para Epson de modelos anteriores. As mais novas não aceitam cartuchos recarregados, compatíveis ou qualquer tipo de genérico. Só os bulk-inks conseguem substituir os originais, com dificuldade.
Estou usando agora uma HP PSC 1510. Tem uma qualidade de impressão tão boa quanto a Epson, os bicos de impressão são nos cartuchos, o que a dá uma vida útil muito grande. Se entupir, basta trocar o cartucho. Aceita compatíveis e recarregados. Para recarregar um cartucho HP é a coisa mais fácil do mundo.
A HP para mim ainda está em experiência, mas estou gostando muito. Enquanto a Epson faz um barulho horrível, a HP é muito mais silenciosa.
Não sei se os modelos HP posteriores ao que citei podem ter seus cartuchos substituidos da mesma forma.
O meu conselho é o seguinte: Antes de comprar uma impressora, observe o custo dos cartuchos. Os fabricantes querem vender os cartuchos. Na maioria das vezes, de duas a quatro substituições de todos os cartuchos equivalem ao preço da impressora ou multifuncional.
Pr. Altemar Rocha
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Na Escuridão do Porão
Há muito tempo, um homem tinha entrado clandestinamente em um navio. Por não ter pagado a passagem, foi esconder-se numa parte do porão, aonde ninguém ia, mas não havia nada para se comer lá.
Ele pensou em agüentar a fome, até chegar ao fim da viagem, pois temia sair do porão para tentar alimentar-se e ser descoberto a sua clandestinidade.
Passado alguns dias sem comer, já não podia suportar.
Pensou: de qualquer jeito, vou morrer mesmo... Vão me matar, jogar para fora do navio, quando souberem que entrei sem pagar.
Melhor morrer de barriga cheia. Se for para morrer, melhor que não seja de fome.
Resolveu ir ao restaurante do navio. Sentou-se e pediu a melhor comida.
Quando terminou, disse ao maitre: Sinto muito, mas não tenho como pagar a conta. O que farão de mim?
O maitre respondeu: - Como assim? Você não tem que pagar nada. Todos os que estão aqui neste navio tem direito às refeições, que já estão pagas.
Aquele homem chegou ao seu destino, alimentando-se muito bem e sem que soubessem de sua clandestinidade.
Moral da história:
Quantas vezes estamos numa situação que parece que não tem saída?
Parece que vamos morrer e não temos coragem de enfrentar a realidade.
O mundo lá fora parece que vai nos derrotar e não temos condições de superar nossos problemas.
Às vezes nos achamos indignos, incapazes, sem condições financeiras de realizarmos nossos sonhos.
Por não havermos pagado por algo, pensamos que jamais poderemos ser felizes.
Muitas vezes, estamos escondidos no porão da vida, com medo de sairmos e morrermos.
No silêncio da escuridão de um quarto, cercado apenas pelos nossos pensamentos de medo e incapacidade, estamos morrendo, sendo que se sairmos, terá uma solução.
Saia do porão! Tem alguém que pagou pela sua felicidade.
Jesus, o Filho de Deus deu a vida numa cruz, pagou pelos nossos pecados, para não vivermos nos porões da morte.
Ainda que sejamos clandestinos, indignos, está tudo pago. O preço de sua salvação já foi pago por Jesus.
Pr. Altemar Rocha.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Roberto Carlos tem uma perna mecânica?
Apesar de não ser um fã do cantor Roberto Carlos, reconheço que ele é o rei da música brasileira e considerado por muitos o maior cantor do Brasil.
Ainda em minha infância, ouvi essa história e sempre ficou a dúvida: Roberto Carlos tem mesmo uma perna mecânica?
Por ocasião do show de 50 anos de sua carreira, voltou a curiosidade e fui atrás de informações sobre o assunto.
Mito ou verdade? Ao que parece, a história é verdadeira. Um triste acidente, que lamentamos. Ele merece todo o nosso respeito.
Leia um trecho do que conta Paulo César de Araújo em seu livro proibido:
Naquele dia, Cachoeiro amanheceu sorrindo e em festa para saudar o seu santo padroeiro que, segundo a Igreja Católica, foi morto e crucificado nessa data em Roma, durante o reinado do imperador Nero, no ano 65 d. C. Era feriado na cidade, dia de desfiles, músicas, bandeiras, discursos, ruas cheias de gente e muita alegria. (…)
Como tantas outras crianças da cidade, naquele dia Roberto Carlos saiu cedo e animado de casa para assistir aos festejos. Era tanta badalação que muitos pais preparavam roupa nova para os filhos estrearem justamente nesse dia. Por isso Zunga (como Roberto era chamado na infância) estava ainda mais contente, porque iria desfilar com os sapatinhos novos que ganhara na véspera. E qual criança não fica feliz ao ganhar uma roupinha ou um novo par de sapatos? Logo que saiu à porta de casa, Roberto Carlos se encontrou com sua amiga Eunice Solino, uma menina da sua idade, que ele carinhosamente chamava de Fifinha. (…)
Pois naquela manhã os dois desceram mais uma vez juntos em direção ao local dos desfiles. Ao chegarem num largo, logo abaixo da rua em que moravam, já encontraram todos em plena euforia. Desfiles escolares, balizas e muitos balões coloriam o céu do pequeno Cachoeiro, ao mesmo tempo em que locomotivas se movimentavam para lá e para cá. Construída na época dos barões do café, no século XIX, quando a cidade era um paradouro de trem de carga, a Estrada de Ferro Leopoldina Railways atravessava Cachoeiro de ponta a ponta.
Por volta de nove e meia da manhã, Zunga e Fifinha pararam numa beirada entre a rua e a linha férrea para ver o desfile de um grupo escolar. Enquanto isso, atrás deles, uma velha locomotiva a vapor, conduzida pelo maquinista Walter Sabino, começou a fazer uma manobra relativamente lenta para pegar o outro trilho e seguir viagem. Uma das professoras que acompanhava os alunos no desfile temeu pela segurança daquelas duas crianças próximas do trem em movimento e gritou para elas saírem dali. Mas, ao mesmo tempo em que gritou, a professora avançou e puxou pelo braço a menina, que caiu sobre a calçada. Roberto Carlos se assustou com aquele gesto brusco de alguém que ele não conhecia, recuou, tropeçou e caiu na linha férrea segundos antes de a locomotiva passar. A professora ainda gritou desesperadamente para o maquinista parar o trem, mas não houve tempo. A locomotiva avançou por cima do garoto que ficou preso embaixo do vagão, tendo sua perninha direita imprensada sob as pesadas rodas de metal. E assim, na tentativa de evitar a tragédia com duas crianças, aquela professora acabou provocando o acidente com uma delas.
Diante da gritaria e do corre-corre, o maquinista Walter Sabino freou o trem, evitando consequências ainda mais graves para o menino, que, apesar da pouca idade, teve sangue-frio bastante para segurar uma alça do limpa-trilhos que lhe salvou a vida. Uma pequena multidão logo se aglomerou em volta do local e, enquanto uns foram buscar um macaco para levantar a locomotiva, outros entravam debaixo do vagão para suspender o tirante do freio que se apoiava sobre o peito da criança. Com muita dificuldade, ela foi retirada de debaixo da pesada máquina carregada de minério de ferro. “Eu estava ali deitado, me esvaindo em sangue”, recordaria Roberto Carlos anos depois numa entrevista. Mas naquele momento alguém atravessou apressado a multidão barulhenta e tomou as providências necessárias. “Será uma loucura esperarmos a ambulância”, gritou Renato Spíndola e Castro, um rapaz moreno e forte, que trabalhava no Banco de Crédito Real.
Providencialmente, Renato tirou seu paletó de linho branco e com ele deu um garrote na perna ferida do garoto, estancando a hemorragia. “Até hoje me lembro do sangue empapando aquele paletó. E só então percebi a extensão do meu desastre”, afirma Roberto, que desmaiou instantes após ser socorrido. Esse momento trágico de sua vida ele iria registrar anos depois no verso de sua canção O Divã, quando diz: “Relembro bem a festa, o apito/ e na multidão um grito/ o sangue no linho branco…”, numa referência à cor do paletó que Renato Spíndola usava no momento em que o socorreu. (…)
Naquela mesma manhã, no hospital da Santa Casa, o médico aplicou uma anestesia local de novocaína no acidentado e deu início à cirurgia. (…)
Na época, em casos semelhantes, era comum fazer a amputação da perna acima do joelho, prática mais rápida e segura. Mas Romildo tinha acabado de ler um estudo americano sobre ciência médica que explicava que os membros acidentados devem ser cortados o mínimo possível. Assim, a amputação da perna do garoto foi feita entre o terço médio e o superior da canela – apenas um pouco acima de onde a roda de metal passou. Essa providência fez com que Roberto Carlos não perdesse os movimentos do joelho direito e pudesse andar com mais desenvoltura.
fonte: http://www.bonato.cc/2009/perna-roberto-carlos/