quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dez coisas que detesto no trânsito


Todos nós sabemos que os acidentes de trânsito são uma grande causa de mortes e sequelas graves em nosso país. Mas o trânsito tem outros problemas.



Dez coisas que eu detesto no trânsito:

1. Congestionamento: Tem que estar no topo da lista mesmo. Hoje não é somente em grandes cidades, mas nas médias e até pequenas. É congestionamento nas estradas, nas vias expressas, nas avenidas, nas ruas, nos estacionamentos. Não mais somente nos dias úteis, mas nos finais de semana também.Você sai da garagem e... Tudo parado. Se eu saio 5:15 hs da manhã, em 5 minutos estou na Airton Senna (S. Paulo) e fico... Parado. Não tem essa de horário, não. De madrugada, duas, três da manhã, as marginais não chegam a nos fazer parar, mas o fluxo é grande. Em breve o trânsito de S. Paulo vai dar um nó, de forma que teremos que abandonar os carros e irmos a pé para casa.

2. Caminhões e ônibus: Felizmente grande parte dos profissionais da área é de ótimos motoristas. Mas um errinho sequer e adeus carro e até a vida. Esses veículos gigantescos não foram feitos para andar junto com os pequenos automóveis. E a poluição que causam? É fumaça e um cheiro horrível de óleo diesel. Compreendo a importância desses veículos, mas deveriam ter pistas somente para eles.

3. Corredor para motos: Os motoqueiros são vítimas sempre. Vítimas do sistema criado pelas empresas e por eles mesmos. A lei diz que devem ocupar o espaço de um carro, mas nunca respeitam isso. Temos que fazer um corredor (corredor da morte, para mim) onde se alguém quiser trocar de faixa, vai ter muita dificuldade. Quando um dos motoqueiros ou motoristas vacila, o acidente é inevitável.

4. Maus motoqueiros: falando em motos e seus "pilotos," uma minoria ruim estraga a imagem da maioria boa. Temos medo quando alguém de capacete se aproxima. Mas o problema mais comum é o desrespeito às leis de trânsito. É como se moto não tivesse que obedecer nada e a ninguém. Chutam retrovisores, xingam, costuram e por aí vai. Se você se envolver em um acidente com moto, cuidado, pois pode ser agredido e ter seu automóvel depredado. Felizmente, como eu disse, é uma minoria de maus motoqueiros que faz isso.

5. Excesso de velocidade: Tem gente que não se manca. Você está na velocidade máximo limite e sempre tem algum irresponsável colado na traseira querendo te jogar para fora da pista, até mesmo em curvas, subidas e descidas de serras. Você já teve a infelicidade de estando a 120 km p/h passar uma moto a mais de 180? Na Rodovia dos Bandeirantes um desses me passou entre a linha branca da última faixa da esquerda e o gramado. O barulho e a vibração do motor eram tão grandes que me assustou. Aparece do nada, em virtude da velocidade tão grande.

6. Barulho desnecessário: Sempre tem alguém que gosta de provocar os outros e aparecer. Encosta do seu lado aquele doido com uma “bazuca” (super grave) e uma música ridícula exaltando às drogas, prostituição e marginalidade. E as motos estourando escapamento? Alteram o ponto de ignição provocando um ruído que parece tiro. Dia desses, os motoristas abandonaram seus veículos num túnel no RJ por esse motivo.

7. Estacionamento: Outra dificuldade é estacionar. Na rua somos roubados. Na zona azul, quando achamos, não temos segurança nenhuma. Nos shoppings e hipermercados, em vésperas de dias comemorativos, esquece. Só restaram os pagos. Caros demais!

8. Indústria das multas: Creio que todo cidadão deve respeitar as leis, sem dúvida. O que não suporto é essa indústria de multas que não educa, não pune, nem traz benefício algum, senão para os arrecadadores. Dinheiro para prefeituras e terceirizados. Vacilou, tomou multa. Acredito que deveria haver fiscalização no trânsito, onde o infrator fosse parado, informado de sua infração e assinasse a multa. Bêbado, se não quiser, não leva multa. Não faz o teste do bafômetro, apela para um advogado e sai impune.

9. Impunidade: Não existe punição ou é apenas uma punição simbólica para quem causa acidentes. Os únicos punidos são as vítimas.

10. Finalmente - carro quebrado: Ninguém merece. Mas se for feito uma manutenção correta, o risco é bem menor.

Sorte de quem trabalha perto de casa, em ruas e cidades tranquilas ou dispõe de horários alternativos. Que Deus nos ajude e nos proteja nesse transito caótico.



Pr. Altemar Rocha.

12 comentários:

Educação Ativa disse...

É INFINITAMENTE ATERRORIZADOR O TRÃNSITO, MESMO COM TANTAS LEIS, REGRAS ,NOVAS VIAS E ETC...
MAIS DI FÍCIL AINDA SE VC FOR UM CRENTE...
NÃO É FÁCIL SE MANTER TRANQUILO E FIÉL A PALAVRA DE DEUS...
SÃO MUITOS CONGESTIONAMENTOS, BUZINAÇOS E MUITA ,MAS MUITA MESMO, FALTA DE PACIENCIA POR PARTE DE TODOS..
QUE DEUS SEJS MISERICORDIOSO ,E CAPAZ DE NOS PERDOAR..

Altemar Rocha disse...

Wander, amigo:
Só saio de casa depois de orar. Tá difícil. Dirijo desde os 18 anos, portanto há quase 27 e vi como tudo mudou. Antes dava prazer viajar dirigindo. Lembro-me das marginais vazias aqui em São Paulo, mesmo na hora do rush. Lá ia eu com o meu fuscão 73 e depois com o opalão 76. Depois começou a parar, parar e ... parou.
Obrigado pelo comentário.
Paz.

Anônimo disse...

Meu Pastor ..esse problema é quase por certo insoluvel...a capital Paulistana... é recorde... nessa calamidade....mesmo com o rodizio... não se vê melhora...mas é o cotidiano.. que os paulistano ... não cosegue viver sem...rsrsrs boa postagem... paz meu querido pastor...!!!

eu disse...

odeio tudo isto ,realmente prefiro ficar em casa..as vezes gostariade morar no interior, a paz

Altemar Rocha disse...

Eu,
Morar no interior é melhoria de qualidade de vida.
Tenho amigos que moram em Sta. Izabel, condomínio fechado.
É uma maravilha.
Obrigado pelo comentário.
Paz.

Altemar Rocha disse...

Falbo querido,
E na europa? Conta como é lá. Tem lugar no tal de 1º mundo que não fica atrás. E alguns asiáticos? rsrsrs.
Mas aqui onde automóvel é sinônimo de status e prosperidade, esse negócio de rodízio é coisa de uma prefeitura incompetente. Quem pode tem 2 carros ou mais e nem se preocupa com isso. Só serve para tirar os mais pobres de circulação.
Congestionamento é diminuição de qualidade de vida. Violência então, nem se fala. É o pior de tudo.
Obrigado pela presença, amigo.
Abraços e paz.

Rosana Ibanez disse...

Poxa, tudo a ver nessa postagem! O trânsito de São Paulo acho que é o pior do mundo, pois nos deixa transtornado, assim penso eu! Outro dia apareceu uma reportagem no jornal dizendo que o trabalhador perde 2 horas de casa ao trabalho parado no trânsito e nesse tempo dá pra ele ir e vir até o litoral. E cada dia está pior...infelizmente.

Altemar Rocha disse...

Rosana,
Você tem toda a razão.
Seriam 2 horas a mais para ficar com os filhos, descançar, estudar, ficar blogando ou qualquer outra coisa. Menos ficar parado nesse stress.
Obrigado pelo comentário, amiga.
Paz.

LISON disse...

Saudações!
PR. ALTEMAR,
Gostei de sua explanação sobre as ações no trânsito...A verdade meu amigo, é que a grande maioria quando entra num automovel esquece que o veículo é feito de aço, aluminio, cobalto, titânio, vidro temperado, e demais materias resistentes.
Por vezes chego a pensar que muitos pensam que o carro é de borracha ou todo emborrachado...É de uma bestialidade descomunal, aceleram, dirigem como desesperados e empavoneados de forma compulsiva como se a estrada fosse construída para corridas.
Vou lhe cofessar o que faço quando um insensato buzina nos meus ouvidos, dou dois toques no acelerador e desligo o motor, abro a porta e passo a olhar o motor como se tivesse dado um pane, faço isso com a maior calma que Deus me deu, se o inergumino resolver bater o meu carro, mando guinchar e cobro da suguradora...
Um veículo não foi feito para se usar como uma arma e muito menos é de borracha. E sim, para transportar seres humanos.
Parabéns pelo seu Post!
Abraços!
LISON.

Altemar Rocha disse...

Meu amigo Lison,
Em um país onde automóvel é símbolo de status acontece mesmo essas coisas. Falta de educação no trânsito. Essa falta de consciência é fruto de uma "cultura" distorcida. Lembra-se da lei Gerson?
Obrigado pelo comentário.
Um forte abraço.
Paz.

Janio disse...

Tudo isso que você falou somado a falta de educação de alguns motoristas criam um verdadeiro caos na cidade.

Em Curitiba, há microônibus que andam na cidade, os ônibus só circulam nos bairros.

Por outro lado os micro só circulam no centro, é bem mais caro, mas financiam uma parte do desenvolvimento no centro da cidade.

Na verdade há alternativas viáveis, o que falta aos nossos políticos é competência.

ABÇs

Altemar Rocha disse...

Janio,
Estive apenas uma vez em Curitiba e apenas só na BR 116, mas sei que esta cidade tem ótimos indicadores sociais.
Aqui em SP falam tanto do trânsito, mas o Metrô está insuportável.
É mais fácil e mais barato você ir de carro ao centro da cidade do que de metrô.
Hoje nos horários de pico em SP, o pior meio de transporte é o metrô.
Abs e obrigado pelo comentário.